Foi este um fim de semana prolongado, passado na cidade mítica do vinho: Bordeaux!
Trata-se da região vinícola mais importante de França, e, para muitos, do mundo. Possui mais de 30 mil marcas comerciais de vinhos distribuídos por 13 mil quintas e herdades, a que os franceses chamam carinhosamente “château”.
A região dos vinhos de Bordeaux produz 660 milhões de litros de vinho por ano que são exportados para todo o mundo!
E foi neste ambiente alucinante que passámos três dias com o objectivo de visitar a cidade e as suas garrafeiras.
A visão mais extraordinária e inesperada que tivemos foi à saída do terminal, mas ainda dentro do complexo do aeroporto, quando nos deparámos com uma vinha! Um autêntico monumento vivo à origem da força mítica do nome Bordeaux!
Uma daquelas imagens que irá perdurar por muito tempo!
Não nos perguntem a casta plantada porque não dava para ver. Em Janeiro a vinha não tem folha e muito menos uva. Ainda tentámos perguntar a algum funcionário que por ali passasse mas os únicos que passaram enquanto tirava fotos ao “monumento” foram três militares das forças especiais armados “até aos dentes”. Não quisemos arriscar e meter conversa não nos fossem eles tomar por algum grupo terrorista…
E aqueles três dias foram passados a vasculhar as garrafeiras da cidade desde as mais pequenas, de bairro, como a “Cousin & compagnie,” a “Vins et Plus,” a “Caviste Le Comptoir” e a “Vinotheque Bordeaux” até às maiores como a “Arte t Vins,” a “Bordeaux Magnum”, a “Badie” a mais imponente e finalmente a “Maison du Vin de Bordeaux.”
Mas como os nossos leitores já estão a imaginar, não foi atrás dos Bordeaux que íamos… Andávamos era atrás de syrah! E encontrámos vários… e bons!
Os “Hermitage,” os “Crozes Hermitage,”os “Côtes du Rhône” os “Saint Joseph,” os “Côte Rotie”estavam lá! Não digo que estavam lá todos obviamente, mas estavam lá muitos!
E provámos e degustamos e bebemos, sempre com enorme deleite!
Mas a grande conclusão a retirar desta viagem vinícola de três dias por terras de França é que os syrah portugueses metem mesmo em sentido os seus congéneres franceses. Sem margem para dúvida!
A existência deste blogue tem como objectivo primeiro martelar nesta tecla!
É o que iremos continuar a fazer!